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Cresce interesse da classe C por financiamento de painéis solares

De acordo com mapeamento da plataforma Meu Financiamento Solar, especializada em financiamento para projetos fotovoltaicos de geração própria de energia solar no País, o crescimento das instalações de painéis solares nas residências brasileiras tem sido puxado pela maior facilidade de financiamento dos kits fotovoltaicos, sobretudo para os consumidores da classe média baixa no País. O estudo mostra que os consumidores da classe C representaram 45% do total de pedidos de crédito no primeiro trimestre deste ano para instalação de painéis solares nos telhados.
Pelo balanço da plataforma, a busca por financiamento nessa classe de consumo cresceu quatro pontos percentuais no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2023, saltando de 41% no ano passado para 45% no atual exercício.
Por outro lado, os pedidos de financiamento na plataforma das classes com maior poder aquisitivo caíram entre um ano e outro: em 2023, 37% eram da classe B, enquanto apenas 10% eram da classe A, e neste período de 2024, 35% são da classe B e apenas 9% da classe A. “Esse cenário demonstra a popularização e a atratividade da tecnologia fotovoltaica para todos os perfis de consumidores, beneficiando sobretudo os consumidores com menor poder aquisitivo, cuja conta de luz representa um enorme peso no orçamento familiar”, explica Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar.
Segundo ela, levar a energia solar para todas as camadas da população brasileira é a principal motivação da empresa, que nasceu para ampliar e democratizar o acesso à tecnologia fotovoltaica no País.
Carolina analisa que outro fator que tem impulsionado a contratação de crédito para instalação de painéis solares são as constantes quedas da taxa Selic desde a metade do ano passado, além da redução em torno de 40% no preço dos kits solares no último ano. “Com o custo do crédito mais atrativo, os consumidores passaram a adotar a energia solar, agora mais barata ainda, também para se blindarem da inflação energética e a aplicação de bandeiras vermelhas, que historicamente afetam o desenvolvimento do País”, finaliza a diretora.

Fonte: Revista Anamaco

Comerciantes desconfiados

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), recuou 4,0 pontos em maio, para 91,5 pontos, após duas altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice mantém alta pelo sexto mês consecutivo, em 0,7 ponto, para 92,5 pontos.
No mês, a queda da confiança ocorreu em cinco dos seis principais segmentos do setor. Em sua terceira variação positiva consecutiva, o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 0,1 ponto, para 93,0 pontos, mantendo-se no maior nível desde outubro de 2022 (93,0 pontos). Apesar da leve alta, os quesitos que compõem o IE-COM variaram de maneiras distintas: o indicador sobre as perspectivas de vendas nos próximos três meses caiu 0,5 ponto, para 92,0 pontos, após duas altas consecutivas, enquanto as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses avançaram em 0,8 ponto, para 94,2 pontos, maior nível desde setembro de 2022 (96,9 pontos).
No sentido contrário, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 7,9 pontos, para 90,6 pontos, com resultados negativos em ambos os indicadores que o compõem: o indicador que avalia o volume de demanda atual caiu 8,3 pontos, para 90,8 pontos, menor nível desde janeiro deste ano (88,7 pontos), e as avaliações sobre a situação atual dos negócios variaram negativamente em 7,2 pontos, para 90,6 pontos, após três altas consecutivas.

Fonte: Revista Anamaco

Leve alta nos custos

O Índice Nacional de Custo da Construção - M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou alta de 0,59% em maio, o que representa uma aceleração em comparação à taxa de 0,41% observada no mês anterior. Apesar disso, esse movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção, quando se observa a taxa em 12 meses, que está em 3,68%, patamar próximo ao registrado no mês passado. Em comparação a igual período em 2023, o índice registrou grande descompressão, pois a taxa anualizada em maio do ano passado era de 6,32%.
Nesse cenário, Materiais, Equipamentos e Serviços registrou crescimento, passando de 0,18% em abril para 0,27% em maio. Nesse grupo, a categoria de Materiais e Equipamentos subiu 0,25% em maio, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,17% vista em abril. No grupo de Serviços, houve aumento significativo na variação, que passou de 0,29% em abril para 0,50% em maio.
Já a Mão de Obra subiu para 1,05% em maio, acelerando em relação à taxa de 0,74% registrada no mês anterior. O resultado é reflexo de reajustes espontâneos e dos dissídios. Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) apresentaram uma aceleração em suas taxas de variação, sinalizando um aumento nos custos de construção nessas localidades. Por outro lado, Salvador (BA), Recife (PE) e Porto Alegre (RS) registraram recuo, indicando uma diminuição relativa nos custos de construção.

Fonte: Revista Anamaco